Combater a homofobia é construir com a diversidade!

Vivemos em uma sociedade que nos impõe diversos padrões comportamentais em detrimento da diversidade de pensamento, religião e expressão. Como se não bastasse, a diversidade sexual e o direito ao corpo são bombardeados por esses padrões discriminatórios e conservadores. Diante dessa repressão de uma “moral” que se abate sobre os comportamentos e as identidades sexuais “discordantes”, há a todo o momento uma tentativa de reprimir a diversidade e o prazer sexual que se encontram nos LGBT’s.

Além do preconceito geracional que os/as jovens vivenciam diariamente, limitando-os apenas a papeis de coadjuvantes, a juventude LGBT sofre em seu dia a dia não apenas a segregação, mas seu extermínio e a exclusão nos espaços de poder na sociedade. A homofobia ainda não é crime e inúmeros homossexuais são vítimas de assassinato pela sua orientação sexual.

A juventude LGBT também é altamente discriminada nos espaços acadêmicos e encontra séria dificuldade de inserção nas Universidades, caracterizando assim a homofobia institucional. Essa questão pode ser verificada quando observamos o número de homossexuais assumidos dentro das salas de aula e do número quase que inexistente de travestis/transexuais que estão no ensino superior. Além disso, os ambientes universitários são extremamente opressores e revelam seu ódio deste as piadas de corredores até os estupros corretivos e as calouradas sexistas e homofóbicas.

Espaços como a Diretoria LGBT do DCE, o “Universidade Fora do Armário – UFA!” e a Campanha UFBA sem homofobia revelam a posição do Movimento Estudantil da UFBA em relação ao combate à homofobia, lesbofobia e a transfobia na Universidade e na sociedade como um todo.

Nós, da KIZOMBA, entendemos que a pauta LGBT tem, a cada dia, ocupado mais espaço de luta na realidade da Universidade e que a homofobia, assim como outras formas de discriminação devem ser combatidas nas salas de aula, nos espaços de poder e no movimento estudantil. Lutar por uma educação pública de qualidade passa por eliminar qualquer forma de discriminação, logo, construímos a opinião de que é preciso combater com muita luta e irreverência à homofobia e todas as suas formas de opressão.

  • Pela aprovação da PL 122/09 que criminaliza a homofobia;
  • Pela construção do V UFA! Universidade Fora do Armário;
  • Pela construção de um Observatório de Combate a Homofobia na UFBA;
  • Contra as calouradas homofóbicas;
  • Pela validação e implementação do KIT homofobia nas escolas públicas.